“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmo 133.1)
Joilson José Gonçalves Mendes
É comum observarmos nas diversas correntes filosóficas/religiosas o “efeito vai-e-vem”. Algumas pessoas quando estão em busca de respostas para os seus questionamentos ou para os (por quês?) da vida, muitas vezes em decorrência de um momento difícil, uma prova que o universo coloca diante daquele que está em débito com a Lei Divina ou até mesmo por curiosidade ou pela simples vontade de ampliar seus conhecimentos, procuram organismos em que acreditam trazer-lhes luz a escuridão de sua ignorância.
Iniciam seus estudos com empolgação e entusiasmo, crentes de que encontraram o que buscavam. Tornam-se assíduos freqüentadores e após certo tempo de freqüência começam a dedicar-se em outras atividades inerentes ao organismo afiliado. Percebem que já não são mais a mesma pessoa, algo diferente aconteceu em seu interior, passam a ter uma compreensão diferenciada da existência e das coisas que acontecem ao seu redor. Observam certa melhora em sua vida, seja no campo profissional ou emocional.
Contudo, algo acontece e faz com que estas pessoas comecem a freqüentar com menor intensidade as reuniões de costume, já não estudam como antes, começam a deixar de lado alguns afazeres, ficam um tempo sem comparecer, então vivenciam o “efeito vai-e-vem”. Quando retornam chegam a fazer comentários como: “Eu estava sentindo falta dos nossos encontros.” Ou “Minha vida entrou em uma turbulência”. Não compreendem a razão de não sentirem mais aquela alegria contagiante de antes. Sentem-se enfraquecidas espiritualmente.
Os motivos pelos quais isto acontece são inúmeros, seja pelo fato de uma divergência com algum membro do grupo, falta de interesse, desmotivação, já terem suas necessidades supridas, alguns dirão que são influências de forças ocultas etc, etc, etc. A verdade é que: “A brasa longe da fogueira apaga.”
Sabemos que nosso pensamento é energia e tem influência na matéria. Normalmente quando grupos de pessoas se reúnem com interesses e objetivos comuns e mantém, por uma disciplina física, mental e espiritual a constância em seus encontros, cria-se uma egrégora que fortalece todos os participantes. Pessoas com uma sensibilidade maior percebem a diferença de vibração ao chegarem nestes locais. Seres espirituais mais adiantados também protegem a instituição com suas presenças e vibrações canalizadas do Cósmico.
Essa energia/egrégora criada em torno do local adentra nas estruturas mais recônditas dos freqüentadores, mudando, influenciando o subconsciente dos participantes. Esta vibração, de alguma maneira, acaba promovendo a cura de nossa alma em um nível que ainda desconhecemos. Infelizmente, poucas pessoas percebem este processo que, opera de maneira lenta, gradativa e diferenciada em cada pessoa, de acordo com os seus compromissos cármicos. E quando a pessoa se afasta, deixa de receber esta benção divina.
Todo estudioso do oculto deverá compreender estes ensinamentos e entender que também é uma peça importante na criação e manutenção da energia desenvolvida em torno do organismo a que pertence, podendo ser fortalecida ou enfraquecida com a sua presença ou ausência. Considerando que tudo no universo é vibração, a nossa responsabilidade reveste-se de maior valor ao verificarmos os benefícios da egrégora, não somente para a instituição, mas também, para tudo e todos que se encontram ao seu redor.
Somos seres espirituais em evolução, já trilhamos um longo caminho e temos muito mais a trilhar. Existe uma força incrivelmente poderosa em cada um de nós esperando o nosso despertar. Não podemos evoluir em separado, evoluímos estando juntos, unidos e fortalecidos.
“Sois deuses”. Jesus
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