quarta-feira, 30 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
POR QUE ESQUECER?
Considerações sobre o esquecimento do passado
Joilson José Gonçalves Mendes
Todos nós já estivemos encarnados no mundo da mesma forma que hoje, apenas com um corpo material diferente, filho de pais diferentes, em época e local diferentes. Tivemos as mesmas necessidades materiais, outras vezes vivemos na opulência, diversos anseios, desejos etc. Convivemos com diversas pessoas, tomamos muitas decisões, cometemos erros e acertos. Tudo isso aconteceu diversas vezes, e somamos experiências e lições que foram incorporadas e estão arquivadas em nosso registro espiritual. Sabendo que tivemos tantas experiências, por que não lembramos de quem fomos, o que fizemos e o que aprendemos?
Kardec, na questão 392 de O Livro dos Espíritos, perguntou qual o motivo de perdermos a lembrança do passado e obteve a seguinte resposta: "O homem nem pode, nem deve saber tudo. Deus assim o quer, na sua sabedoria. Sem o véu que lhe encobre certas coisas, o homem ficaria ofuscado, como aquele que passa do escuro para a luz. Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo”.
Esquecer para não sofrer. Imaginem se lembrássemos de tudo o que fizemos, dos erros que cometemos, será que teríamos estrutura para suportar tal lembrança? Muitas coisas “erradas” que fizemos nesta curta existência nem queremos lembrar, fazemos questão de esquecer, quanto mais recordar atos cometidos em nossa fase mais primitiva da existência.
Esquecer para aprender. A cada encarnação devemos aprender mais e mais seja no campo material ou espiritual, quanto mais aprendemos mais teremos condições de ajudarmos aqueles que estão em condições inferiores e assim colaborarmos com o criador para a evolução do mundo, contribuindo com o que temos.
Esquecer para não sentirmos humilhados. Como você se sentiria se reconhecesse em um colega de trabalho aquele que em uma vida passada exerceu uma condição de superioridade sobre você e o fez passar por experiências desagradáveis?
Esquecer para não se envaidecer. Qual seria a nossa atitude se soubéssemos que fomos pessoas de importância para a sociedade da época? Agiríamos com humildade ou seríamos mais vaidosos?
Esquecer para não se orgulhar. Os espíritos nos ensinam que o orgulho é uma das piores chagas da humanidade e que deve ser extirpado de nós. Muitas vezes vemos mendigos andando pelas ruas como se fossem verdadeiros reis cheios de imponência. Como nos sentiríamos se soubéssemos que fomos pessoas de posses, de conhecimento privilegiado no passado?
Esquecer para não se revoltar. Sabemos que na maioria das vezes, nossos pais, filhos, irmãos e parentes mais próximos são pessoas com quem nos comprometemos em vidas anteriores. Qual seria nossa reação se reconhecêssemos em nossos familiares o inimigo do passado?
Em fim, esquecer para aprender a usar o livre arbítrio.
Em o Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos a seguinte citação: "Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isto deve ser útil”.
Mas será que não nos lembraremos mais do nosso passado?
Sabemos que a vida principal é a do espírito, que cada encarnação é mais um processo de aprendizado e que sempre voltaremos para a pátria espiritual. A cada retorno para o plano espiritual, lembramos das existências anteriores, mas a lembrança completa de todas as existências só ocorrerá quando atingirmos um grau de evolução que nos permitirá a recordação de maneira equilibrada.
Então toda a nossa experiência, tudo o que passamos é perdido a cada nova encarnação?
Ao voltarmos à questão 392 acima, percebemos que os espíritos nos dizem que não devemos saber de tudo e que um véu encobre certas coisas. Isto implica que sempre traremos lembranças de alguma experiência do passado. Quantos casos já vimos sobre crianças que possuem um conhecimento impróprio para a sua idade? Ou que, sem que tivessem qualquer tipo de aprendizado são capazes de apresentar cálculos matemáticos aprendidos somente na universidade? Ainda, crianças que desenvolvem uma habilidade artística como a de um pianista experiente, sem nunca ter tocado um piano?
Estas experiências têm explicação no aprendizado ocorrido em uma vida anterior e que o espírito trouxe para a vida atual para lhe ser útil de alguma maneira. O nosso passado está esquecido, mas não perdido. Está gravado em nosso subconsciente e muitas vezes a intuição que temos sobre certas coisas é nada mais, nada menos que a lembrança adormecida do aprendizado anterior.
Compreendamos que ainda somos crianças no processo evolutivo da vida e que muito temos a aprender. O que importa é aproveitarmos o momento presente. Se queres conhecer o teu passado faças como nos ensina o Espírito da Verdade: “olha o teu presente, tudo o que passas hoje é resultado do que fizestes ontem”. E podemos acrescentar que o que fizeres hoje colherá no futuro.
O passado nos revela o que somos hoje e que devemos trabalhar incessantemente sobre nossas imperfeições, aprendendo a amar a aceitar-nos como somos, para que, em breve, tenhamos condições de estender este amor ao próximo. Para isto devemos empregar o recurso do auto-conhecimento, somente conhecendo-nos profundamente poderemos compreender, com equilíbrio, o nosso passado e então tornarmos pessoas livres para o futuro que nos aguarda.
Bibliografia:
- Livro dos Espíritos
- Evangelho Segundo o Espiritismo
- Vida desafios e soluções - Joana de Angelis - Psicografado por Divaldo Franco
- Dias gloriosos - Joana de Angelis - Psicografado por Divaldo Franco
sábado, 19 de março de 2011
Pobres de espírito
Por - Gilberto L. Tomasi
No ponto de vista psicológico, pobre é sempre aquele que se considera um devedor.
No Sermão da Montanha, o Mestre Jesus afirmou: Bem-aventurados os pobres de Espírito, porque deles é o reino dos céus.
Ainda hoje muito se fala sobre tal ensinamento,pois, gera grande interesse naqueles que conhecem os ensinamentos de Jesus. No entanto, tal ensinamento, como tantos outros preferidos pelo Mestre, ainda é incompreendido pelos homens. O que, afinal, Jesus pretendia dizer? Jesus nos fala que Deus quer Espíritos ricos de amor e pobres de orgulho.
Os Espíritos ricos são aqueles que acumulam os tesouros que não se confundem com as riquezas da Terra. Seus bens não são jamais corroídos pelo tempo, tampouco podem ser levados pelos ladrões.
Os pobres de Espírito são os que não têm orgulho. São os humildes, que não se envaidecem pelo que sabem, e que nunca exibem o que têm. A modéstia é o seu distintivo, porque os verdadeiros sábios são aqueles que têm idéia dr que nada sabem. Por isso, a humildade é considerada requisito indispensável para alcançar-se o reino dos céus.
Sem a humildade nenhuma virtude se mantém. A humildade é o propulsor de todas as grandes ações, em todas as esferas de atuação do homem. Os humildes são simples no falar, são sinceros e francos no agir, não fazem ostentação de saber, nem se julgam santos.
A humildade, tolerante em sua singeleza, compadece-se daqueles que pretendem afrontá-la com o seu orgulho. Cala-se diante de palavras loucas, suporta a injustiça. Vibra com a verdade. A humildade respeita o homem não pelos seus haveres, mas por suas reais virtudes. A pobreza de paixões e de vícios é a que deve amparar o espírito que busca sinceramente a perfeição.
Foi esta a pobreza que Jesus proclamou: a pobreza de sentimentos baixos,representada pelo desapego às glórias efêmeras, ao egoísmo e ao orgulho. Há muitos pobres de bens terrenos que se julgam dignos do reino dos céus, mas que, no entanto, têm a alma endurecida e orgulhosa. Repudiam a Jesus e se fecham nos redutos de uma fé que obscurece seus entendimentos e os afasta da verdade.
Não é a ignorância nem tampouco a miséria que garantem aos seres a felicidade prometida por Jesus. O que nos encaminha para tal destino são os atos nobres, embasados na caridade e no amor incondicional. Precisamos, também, adquirir conhecimentos que nos permitam alargar o plano da vida, em busca de horizontes mais vastos.
Pobres de Espírito são os simples e nobres, não os orgulhosos e trapaceiros. Pobres de Espírito são os bons, que sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios. São aqueles que observam e vivem as Leis de Deus. Estudam com humildade, reconhecem o quanto ainda não sabem. Imploram a Deus o amparo indispensável às suas almas. Era a respeito desses homens que o Mestre Jesus, em suas bem-aventurança , estava se referindo. Muitos são os que confundem humildade com servilismo.
Ser humilde não significa aceitar desmandos e compactuar com equívocos.
Ser humilde é reconhecer as próprias limitações, buscando vencê-las, sem alarde, nem fantasias. É buscar, incansavelmente, a verdade e o progresso pessoal, nas trilhas dos exemplos nobes e dignos. Os pobres de espírito acreditam que tudo é doação. As coisas, as amizades, o emprego, o ser atendido em último lugar, receber uma esmola, uma ajuda. Em tudo vê a graça de Deus. Sente-se sempre devedor da vida.
Logo, é errado dizer: “Coitado é um pobre de espírito”
Porque ser pobre de espírito não é ser ignorante e pobre de caráter, pelo contrário. Kardec no Evangelho sobre o Espíritismo nos diz: Pobre de espirito é aquele que é verdadeiramente humilde.
Conteúdo de palestra apresentada no Centro Espírita Caminho do Evangelho – São José Pinhais-PR - em 15/03/2011.
domingo, 13 de março de 2011
XIII - Conferência estadual espírita
Abaixo a programação dos eventos relativos à XIII Conferencia Estadual Espírita e às Conferências no Interior:
Data | HorÁrio | Expositor | Atividade | ||
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18/03/2011 | 6ª feira | 20h00 | Musical (Plinio Oliveira) | Concerto de boas vindas com Plinio Oliveira e orquestra | |
18/03/2011 | 6ª feira | 20h30 | Divaldo P Franco | Conferência - Mediunidade com Jesus | |
19/03/2011 | sábado | 9h | 10h30 | Suely Caldas Schubert | Seminário - Obsessão, Terapêutica e Prevenção com Jesus |
19/03/2011 | sábado | 10h30 | 11h | Intervalo | |
19/03/2011 | sábado | 11h | 12h00 | Alberto Almeida | Conferência - Mediunidade nas Relações Interpessoais |
19/03/2011 | sábado | 12h00 | 14h00 | Almoço | |
19/03/2011 | sábado | 14h00 | 15h00 | Haroldo Dutra Dias | Conferência - Mediunidade nos Evangelhos |
19/03/2011 | sábado | 15h00 | 15h30 | Intervalo | |
19/03/2011 | sábado | 15h30 | 16h30 | Sandra Borba | Conferência - Mediunidade na Perspectiva da Educação |
19/03/2011 | sábado | 16h30 | 17h | Intervalo | |
19/03/2011 | sábado | 17h | 18h30 | Divaldo P Franco | Seminário - Transtornos Mediúnicos |
19/03/2011 | sábado | 18h30 | 20h30 | Jantar | |
19/03/2011 | sábado | 19h00 | 20h00 | Musical (Plinio Oliveira) | Homenagem Musical à Divaldo Franco |
19/03/2011 | sábado | 20h30 | Raul Teixeira | Conferência - Espiritismo e Mediunidade | |
20/03/2011 | domingo | 8h45 | 9h45 | Sandra Borba | Conferência - Fenômeno Mediúnico Através dos Tempos |
20/03/2011 | domingo | 9h45 | 10h05 | Intervalo | |
20/03/2011 | domingo | 10h05 | 11h05 | Alberto Almeida | Conferência - Mediunidade e Saúde |
20/03/2011 | domingo | 11h05 | 12h05 | Haroldo Dutra Dias | Conferência - Mediunidade na Obra de Emmanuel |
20/03/2011 | domingo | 12h05 | 13h35 | Almoço | |
20/03/2011 | domingo | 13h35 | 15h05 | Raul Teixeira | Seminário - Perigos e Inconvenientes da Mediunidade |
20/03/2011 | domingo | 15h05 | 16h30 | Todos | Painel - Conclusão dos Temas |
CONFERÊNCIAS NO INTERIOR
DIVALDO PEREIRA FRANCO
Dia da semana | Data | Cidade |
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Quinta-Feira | 17/03/2011 | Ponta Grossa |
RAUL TEIXEIRA
DIA DA SEMANA | DATA | CIDADE |
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SEGUNDA-FEIRA | 14/03/2011 | Foz do Iguaçu |
TERÇA-FEIRA | 15/03/2011 | Cascavel |
QUARTA-FEIRA | 16/03/2011 | Ivaiporã |
QUINTA-feira | 17/03/2011 | Mandaguari |
SANDRA BORBA
DIA DA SEMANA | DATA | CIDADE |
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QUARTA-FEIRA | 16/03/2011 | Santo Antonio |
QUINTA-FEIRA | 17/03/2011 | Londrina |
SUELY CALDAS SCHUBERT
DIA DA SEMANA | DATA | CIDADE |
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SEGUNDA-FEIRA | 14/03/2011 | Cornélio Procópio |
TERÇA-FEIRA | 15/03/2011 | Apucarana |
QUARTA-FEIRA | 16/03/2011 | Guarapuava |
Em virtude do bloqueio das estradas que dão acesso ao litoral do Paraná, o seminário de Suely Caldas Shubert, que seria realizado em Paranaguá no dia 17/03/2011, foi transferido para Campo Largo, e será realizado na Casa Espírita João Ghignone, no seguinte endereço: CASA ESPÍRITA JOÃO GHIGNONE Travessa Emingo Angelo, 390 - Centro - Campo Largo/PR Ao lado da Creche Mariinha Data: 17/03/2011 Horário: 20:00 horas Acesse o site da URE/MO para visualizar o mapa de acesso através do link: http://uremetropolitanaoeste.blogspot.com/ Qualquer dúvida, estamos à disposição no telefone 3223-6174. Contamos com a presença de todos Abraços e votos de muita paz Francisco Ferraz Batista Presidente |
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De que precisa o espiritismo
Nos centros doutrinários: de amigos do bem e da verdade, que saibam exemplificar a compreensão e a boa vontade para o soerguimento de todos, através da elevação de si próprios.
Na ciência: de investigadores e estudiosos, que unam o raciocínio e o sentimento, elevando o coração ao nível da inteligência.
Na política: de legisladores e administradores dignos, que não menosprezem o sacrifício pessoal, habilitados a criar mais altos padrões de caráter para a mente do povo.
Na imprensa: de jornalistas humanos, construtores do bem e adversários do escândalo, livres da influência financeira, a serviço do bem geral.
No magistério: de professores devotados, que possam plasmar a alma da infância e da juventude nas linhas eternas do ideal superior.
Nos lares: de pais e mães consagrados à missão que esposaram, de filhos e irmãos que se auxiliem, reciprocamente, no testemunho leal da comunhão fraterna.
Nas organizações de trabalho: de cooperadores que se honrem no cumprimento do dever, dedicados ao progresso e ao aperfeiçoamento, para a justa exaltação da dignidade do serviço.
No campo: de colaboradores da Natureza, de amigos sinceros do solo, das plantas e dos animais, que, semeando e ajudando alegremente, se façam intérpretes dos propósitos divinos.
Na arte: de trabalhadores fiéis da bondade e da beleza, que auxiliem o pensamento a escalar os mais altos cimos da vida.
Na mediunidade: na pregação, na propaganda, de corações corajosos e confiantes, conscientes de suas responsabilidades e fiéis aos seus compromissos com o Infinito Bem, que se expressem com os atos, acima das palavras, plenamente integrados na execução das boas obras, a fim de que o Reino do Senhor se estabeleça, em definitivo, na Terra, assegurando a felicidade dos homens para sempre.
ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Mandato de amor – Edição U.E.M.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Centros de força - CHAKRAS
Joilson José Gonçalves Mendes
“O obsessor dominava-o, quase completamente, acoplando-se aos centros de forças com toda a pujança do desejo irrefreável. [...] A única medida apaziguadora e oportuna será um ligeiro sono. [...] e aplicou-lhe energias relaxadoras [...] Dirigidas aos centros cerebral e solar, acalmaram-lhe a mente e as emoções inferiores [...].” (Loucura e obsessão.)
Geralmente encontramos referências nas obras espíritas, como no exemplo acima, da atuação dos espíritos obsessores sobre os centros de forças, também conhecidos como Chakras. Embora não seja uma prática regular nas casas espíritas, esta terapêutica é aplicada pelos mentores espirituais, em espíritos desencarnados ou pessoas que procuram os centros espíritas em busca de ajuda.
A palavra Chakra é originária do sânscrito e significa roda, André Luiz utiliza o termo centros vitais, pois estão ligados aos órgãos do corpo fisco, interferindo em seu funcionamento e conseqüentemente em nossa saúde, são responsáveis, ainda, pelo intercâmbio com o plano espiritual na troca de energias e na comunicação mediúnica.
Procurando explicar sob o enfoque espírita, foi que, Jorge Andréa, no livro Forças Sexuais da Alma, disse que “vários estudos tem mostrado a existência, no perispírito, de discos energéticos (Chakras), como verdadeiros controladores das correntes de energias centrífugas (do espírito para a matéria) ou centrípetas (da matéria para o espírito) que aí se instalam como manifestações da própria vida. Esses discos energéticos comandariam, com as suas ‘superfunções’, as diversas zonas nervosas e, de modo particular, o sistema neuro-vegetativo, convidando, através dos genes e código genético, ao trabalho ajustado e bem organizado da arquitetura neuro-endócrina”.
Na vasta literatura sobre o assunto, sendo a maioria de origem não espírita, encontramos referências de que possuímos centenas destes centros de força espalhados pelo corpo e que os centros de força principais são em número de sete; é sobre estes sete centros energéticos, de que iremos falar.
O primeiro deles é o centro coronário – localizado no topo da cabeça, de cor branco/violeta, ligado à glândula pineal tem como função: sediar a consciência do espírito, nos liga com o plano espiritual, supervisiona outros centros vitais e também é um assimilador das energias solares.
“...transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias, e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.”. (3)
O segundo é o centro frontal – está no centro da testa, de cor anil, atua na glândula pituitária, é o centro do raciocínio e da visão, ordena os processos da inteligência, como a palavra, cultura, arte e o saber é responsável pela vidência, intuição, glândulas endócrinas e sistema nervoso.
O terceiro chamado laríngeo localiza-se na garganta, de cor azul, está ligado à glândula tireóide. Responsável pela saúde da área fonética - auditiva e vias respiratórias, bem como pelo funcionamento da tireóide e estabilizar a voz após a puberdade.
O chakra cardíaco está localizado na região do coração, sua cor é verde e é responsável pelo equilíbrio e controle da emotividade e dos sentimentos.
Localizado na região do estômago está o centro gástrico, na cor amarela, regula a entrada de energia vital, a distribuição e circulação do volume sanguíneo e muitas vezes é por meio deste centro de força que temos as energias sugadas pelos obsessores.
Quatro dedos abaixo umbigo temos o chakra sacro na cor alaranjada, ligado às glândulas sexuais é responsável pela assimilação e metabolização dos alimentos densos, quando desenvolvido aumenta a percepção das sensações alheias (telepatia).
Por fim temos o chakra básico com a cor vermelha e está ligado às glândulas supra-renais. Este centro vital é que coordena as atividades dos órgãos de reprodução e emoções sexuais, atua diretamente na coluna vertebral, no sistema nervoso central e periférico, no aparelho urinário e reprodutor e também é responsável pela sublimação da energia sexual.
A Dr Valorie Hunt e outros pesquisadores da Universidade da Califórnia – UCLA, bem como o Dr Hiroshi Motoyama, realizaram várias pesquisas com aparelhos e obtiveram os seguintes resultados: os chakras traziam as cores indicadas na literatura metafísica; a atividade de certos chakras desencadeava um aumento na atividade de outro e o chakra do coração sempre era o mais ativo.
Manter os centros vitais em equilíbrio é fundamental para a nossa saúde e desenvolvimento espiritual, nossos pensamentos contribuem de maneira preponderante para este equilíbrio, como explica o espírito Áureo na transcrição abaixo:
“...tanto ou mais do que os prejuízos causados pelos excessos e acidentes físicos, muitas vezes de caráter transitório, as ondas mentais tumultuárias, se insistentemente repetidas, podem provocar lesões de longo curso, a repercutirem, no tempo, até por várias reencarnações recuperadoras.”
Reorganizar os centros de força, portanto, é reformar-se moralmente, agindo de maneira cristã em todos os momentos da vida.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
1. Revista Cristã de Espiritismo – ano 3 nº 18 – Out / Nov 2002 – Chacras por EDVALDO KULCHESKI
2. MELO, Jacob. O passe. Seu estudo, suas técnicas, sua prática. 5ª ed. FEB. Brasília-DF, 1993.
3. XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Valdo. Evolução em dois mundos. 14º ed. FEB. Brasília-DF, 1995.
4. SAN`ANNA, Hernani T. Universo e Vida. Pelo espírito Áureo. FEB. Rio de Janeiro-RJ;
5. BRENNAN, Bárbara Ann. Mãos de Luz. Um guia para a cura através do Campo de Henergia Humana. Pensamento. São Paulo-SP; 1993
6. MOTOYAMA, Hiroshi. Teoria dos Chakras. Ponte para a Consciência Superior. Pensamento. São Paulo-SP, 1994.
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